Há muito, muito tempo, o mundo estava cheio de pessoas. Mas essas pessoas não eram boas. Elas brigavam, roubavam, e faziam muitas coisas erradas que deixavam Deus muito triste. Deus olhou para o mundo e viu que as pessoas não estavam obedecendo a Ele. Havia muita maldade em todo lugar.
Mas havia um homem que era diferente. Seu nome era Noé. Noé era um homem justo e bom, que amava e obedecia a Deus. Ele sempre tentava fazer o que era certo e ensinava sua família a fazer o mesmo. Deus viu que Noé era um homem bom e decidiu falar com ele.
Um dia, Deus chamou Noé e disse: "Noé, eu estou muito triste porque o mundo está cheio de maldade. Eu vou mandar um grande dilúvio para limpar a Terra. Mas você e sua família serão salvos, porque você é um homem justo. Eu quero que você construa uma arca, uma grande embarcação, para que você, sua família e muitos animais possam se salvar."
Deus deu a Noé instruções detalhadas sobre como construir a arca. Ele disse para fazer a arca de madeira de cipreste, cobri-la com piche por dentro e por fora, e fazer três andares. A arca precisava ser bem grande, com muitas divisões para acomodar todos os animais que viriam.
Noé ouviu atentamente tudo o que Deus disse e começou a trabalhar. Ele chamou seus três filhos, Sem, Cam e Jafé, e juntos eles começaram a cortar madeira e a construir a arca.
Enquanto Noé e seus filhos construíam a arca, as pessoas ao redor riam e zombavam deles. Elas não acreditavam que um dilúvio viria. Elas pensavam que Noé estava louco por construir uma embarcação tão grande. Mas Noé não se importou com o que as pessoas diziam. Ele sabia que estava obedecendo a Deus e continuou a trabalhar.
Dia após dia, Noé e seus filhos cortavam madeira, martelavam pregos e faziam a arca cada vez maior. Eles seguiram todas as instruções de Deus com muito cuidado. Noé também contou às pessoas sobre o dilúvio que viria e pediu para que se arrependessem e começassem a obedecer a Deus. Mas ninguém ouviu.
Finalmente, a arca estava pronta. Então Deus disse a Noé: "Agora, você deve entrar na arca com sua família e trazer um casal de cada espécie de animal. Traga também sete pares de cada tipo de animal limpo e aves para que possam se multiplicar depois do dilúvio."
Noé fez exatamente como Deus ordenou. Ele e seus filhos começaram a reunir os animais. Vieram leões, tigres, elefantes, zebras, girafas, macacos, pássaros de todas as cores e muitos outros animais. Todos entraram na arca em pares, macho e fêmea. Foi um trabalho enorme, mas Noé e sua família fizeram tudo com muita dedicação.
Quando todos os animais estavam na arca, Noé, sua esposa, seus filhos e suas noras também entraram. E então Deus fechou a porta da arca.
Logo depois que Deus fechou a porta, as nuvens começaram a escurecer e a chuva começou a cair. No início, era apenas uma garoa, mas rapidamente se transformou em uma chuva muito forte. Choveu e choveu sem parar por quarenta dias e quarenta noites. As águas subiram e cobriram toda a terra, até as montanhas mais altas ficaram submersas.
Dentro da arca, Noé e sua família cuidavam dos animais e esperavam. Eles podiam ouvir a chuva caindo e a arca balançando nas ondas, mas sabiam que estavam seguros porque Deus estava cuidando deles.
Depois de quarenta dias e quarenta noites de chuva, finalmente parou de chover. As águas ainda cobriam a terra, mas Noé sabia que um dia elas iriam baixar. Ele esperou pacientemente, confiando em Deus. Após muitos dias, Noé soltou um corvo para ver se ele encontraria terra seca. O corvo voou de um lado para o outro, mas não encontrou onde pousar e voltou para a arca.
Então, Noé soltou uma pomba. A pomba também voltou porque não encontrou lugar seco. Noé esperou mais sete dias e soltou a pomba novamente. Desta vez, a pomba voltou com uma folha nova de oliveira no bico. Isso significava que as águas estavam baixando e que havia árvores e terra seca aparecendo.
Noé esperou mais sete dias e soltou a pomba pela terceira vez. Desta vez, a pomba não voltou, o que significava que ela tinha encontrado um lugar para viver.
Depois de muitos meses, Deus disse a Noé que era seguro sair da arca. Noé abriu a porta da arca e todos saíram. Os animais correram para fora e começaram a espalhar-se pela terra. Noé, sua família e todos os animais estavam finalmente em terra firme novamente.
Noé agradeceu a Deus por protegê-los e construiu um altar para oferecer sacrifícios a Deus. Deus ficou muito feliz com a gratidão de Noé e fez uma promessa. Ele disse: "Nunca mais destruirei toda a vida com um dilúvio. Eu coloco o meu arco-íris nas nuvens como um sinal desta aliança entre mim e a Terra. Sempre que eu vir o arco-íris, me lembrarei desta promessa."
E assim, Deus fez uma nova aliança com Noé e com toda a criação. O arco-íris se tornou um símbolo da promessa de Deus de nunca mais destruir a Terra com um dilúvio.
A história de Noé e a arca nos ensina muitas lições importantes. Primeiramente, nos mostra a importância de obedecer a Deus. Noé foi obediente e fez tudo o que Deus lhe pediu, mesmo quando as pessoas ao seu redor riam dele. Por causa de sua obediência, ele e sua família foram salvos.
Também nos mostra a importância de confiar em Deus. Noé confiou que Deus cuidaria dele e de sua família durante o dilúvio. Ele esperou pacientemente até que Deus dissesse que era seguro sair da arca.
Além disso, nos ensina sobre a misericórdia de Deus. Mesmo quando o mundo estava cheio de maldade, Deus ainda deu uma chance às pessoas e salvou Noé e sua família. E depois do dilúvio, Deus fez uma promessa de nunca mais destruir a Terra dessa forma.
Finalmente, o arco-íris nos lembra da fidelidade de Deus. Sempre que vemos um arco-íris no céu, podemos lembrar que Deus sempre cumpre Suas promessas.
A história de Noé e a arca é uma história de obediência, fé e promessa. Ela nos inspira a seguir o exemplo de Noé, sendo obedientes a Deus, confiando em Sua proteção e lembrando sempre de Suas promessas. Deus cuidou de Noé e de sua família, e Ele também cuida de nós. Assim como o arco-íris é um sinal da promessa de Deus, podemos confiar que Ele sempre estará conosco e nos guiará em todos os momentos da nossa vida.
Fim
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